Eu tive a grande sorte de ter dois mestres em questão, são eles o meu obstetra, que me acompanha há 15 anos e o inigualável obstetra francês Frédérick Leboyer.
O Leboyer é o que leva seu nome no tipo de parto que eu escolhi, e o meu médico Marco Antonio Lenci é o mestre que viabilizou a prática deste conceito e da confiança que eu tanto precisei para viver o parto, a experiência mais forte da minha vida. Eu também nasci assim e creio que minha mãe fez a escolha certa.
Nascer Sorrindo, como prega o Leboyer, é verdadeiramente possível, e é a partir do parto que os bebês já podem chegar aqui mais felizes e confiantes, na verdade eles não precisam sofrer logo na chegada a este mundo.
O meu filho Leonardo, é uma grande prova de que este método simples e preciso, faz uma grande diferença na experiência de chegada de um bebê. Ele nasceu com muita vitalidade, atento, sereno e sem choro. Além disso, começou a sorrir nas primeiras semanas e nunca mais parou! Posso dizer que ele nasceu, dorme, acorda, toma banho, brinca, troca fraldas, SORRINDO, na maior parte do tempo, é simplesmente maravilhoso cuidar de um bebê tão alegre, é contagiante!
Eu desejo às futuras mamães, de primeira viagem ou segunda, que possam considerar em conhecer o método e quem sabe até adotá-lo. O simples interesse pelas idéias deste médico francês já pode abrir discussões e aflorar sentimentos e práticas muito benéficas para todos os bebês. Citando Leboyer na contra-capa de seu livro "Nascer Sorrindo":
" No fim das contas, só posso dizer: experimentem. Tudo o que foi dito aqui é simples. Apenas paciência e modéstia. Silêncio. Uma atenção leve mas sem falhas. É preciso muito amor. Peço que não condenem o método. A criança não se engana. A criança sabe de tudo, sente tudo. Vê até o fundo do coração. O recém-nascido é como um espelho. Reflete sua imagem. Depende de vocês não fazê-lo chorar."
Amém!
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